UNITA sugere intensificação da campanha “Fique em casa”
A UNITA sugeriu, ontem, à Comissão Interministerial para a Prevenção e Combate à Covid-19 a afinar os mecanismos de campanha para impor o confinamento social dos cidadãos.
“É preciso que se intensifique a campanha 'Fique em casa'”, disse, em conferência de imprensa, o "primeiro ministro" do "Governo Sombra" da UNITA, Raul Danda. Segundo Raul Danda, a UNITA defende o aumento e diversificação das campanhas de sensibilização, com vista a levar às populações o conhecimento adequado sobre a Covid-19.
Para o também deputado à Assembleia Nacional, as autoridades devem refinar e adaptar para cada contexto as mensagens a transmitir sobre a prevenção da pandemia. A UNITA sugere ainda a diversificação dos mensageiros em vez de se limitarem a determinados espaços políticos e culturais. Para Raul Danda, a campanha para a prevenção e combate à Covid-19 deve envolver os líderes políticos das diferentes formações políticas que gozam apoio junto da população. "É preciso envolver mais, neste processo, as autoridades tradicionais para o trabalho junto das comunidades, convocar a cidadania para este exercício de cidadania”, sublinhou.
Segundo Raul Danda, o risco da pandemia no país mantém-se muito elevado, por isso defendeu que a vigilância deve ser mantida, não devendo as autoridades e os cidadãos baixarem a guarda.
Apoio às medidas contra a propagação
Raul Danda afirmou que o "Governo sombra" e a UNITA apoiam os esforços do Estado na implementação de medidas de prevenção a todos os níveis, para impedir a propagação comunitária da Covid-19. A UNITA, acrescentou, elogia os esforços dos profissionais de saúde e dos órgãos de comunicação social pelo trabalho que estão a prestar para contrapor a força da pandemia no país.
Encorajou os profissionais de comunicação social a continuar a passar a mensagem de forma abrangente, fazendo com que a informação chegue a todas as comunidades. O dirigente da UNITA repudiou, contudo, os excessos cometidos pelas forças de Defesa e Segurança contra cidadãos. Mas, elogiou a atitude assumida pela chefia das Forças Armadas Angolanas, pela punição exemplar dos infractores na província de Cabinda.
Encorajou os profissionais de comunicação social a continuar a passar a mensagem de forma abrangente, fazendo com que a informação chegue a todas as comunidades. O dirigente da UNITA repudiou, contudo, os excessos cometidos pelas forças de Defesa e Segurança contra cidadãos. Mas, elogiou a atitude assumida pela chefia das Forças Armadas Angolanas, pela punição exemplar dos infractores na província de Cabinda.
Medidas do Executivo
Raul Danda falou também sobre as medidas que estão a ser implementadas pelo Executivo, para reduzir o impacto da pandemia da Covid-19 e a baixa do preço do petróleo, nomeadamente a redução do aparelho governamental de 28 para 21 Ministérios, a redução das regalias aos membros do aparelho do Estado, a revisão do OGE 2020 e a atribuição de um subsídio mensal no valor de 8.500,00 kz por família carenciada.
Segundo Raul Danda, essas medidas "não terão qualquer impacto significativo na redução das despesas públicas e no desanuviar da situação económica do país se não houver transparência na gestão dos recursos, uma eficaz e verificável prestação de contas, uma real reforma do Estado e uma despartidarização das instituições".
A atribuição de subsídios directos às famílias carenciadas é, em si, disse, uma boa medida, mas o seu valor irrisório (8.500,00 kz/mês) torna-a "incipiente" e "propagandística". A UNITA sugere a implementação de uma reforma abrangente do Estado para o normal funcionamento das instituições, após o fim da pandemia da Covid-19.
Sugere ainda o relançamento da agricultura familiar e mecanizada, as pescas e a pecuária, visando a produção, em grande escala, dos bens de primeira necessidade. O maior partido na oposição sugere ainda o repensar da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional, apostando na produção local dos produtos da cesta básica. Propõe a reformulação da Reserva Estratégica Alimentar do Estado passando para Reserva Estratégica de Segurança Alimentar e Nutricional, para que seja mais abrangente, contando com a participação das comunidades locais, associadas na produção da cesta básica.
Segundo Raul Danda, essas medidas "não terão qualquer impacto significativo na redução das despesas públicas e no desanuviar da situação económica do país se não houver transparência na gestão dos recursos, uma eficaz e verificável prestação de contas, uma real reforma do Estado e uma despartidarização das instituições".
A atribuição de subsídios directos às famílias carenciadas é, em si, disse, uma boa medida, mas o seu valor irrisório (8.500,00 kz/mês) torna-a "incipiente" e "propagandística". A UNITA sugere a implementação de uma reforma abrangente do Estado para o normal funcionamento das instituições, após o fim da pandemia da Covid-19.
Sugere ainda o relançamento da agricultura familiar e mecanizada, as pescas e a pecuária, visando a produção, em grande escala, dos bens de primeira necessidade. O maior partido na oposição sugere ainda o repensar da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional, apostando na produção local dos produtos da cesta básica. Propõe a reformulação da Reserva Estratégica Alimentar do Estado passando para Reserva Estratégica de Segurança Alimentar e Nutricional, para que seja mais abrangente, contando com a participação das comunidades locais, associadas na produção da cesta básica.
Doação de bens a várias famílias carentes
O Grupo Parlamentar da UNITA levou, ontem, bens de primeira necessidade a algumas famílias dos bairros "Rio Seco" e "Mayé Mayé", em Cacuaco.
A ajuda foi prestada no quadro da assistência às populações mais carenciadas, durante a vigência do Estado de Emergência, decretado pelo Presidente da República, como forma de evitar o alastramento da pandemia da Covid-19 no país.
As famílias beneficiadas dos dois bairros receberam bens como arroz, fuba de milho, óleo alimentar, peixe seco sabão.
A iniciativa, realizada com a colaboração do secretariado provincial da UNITA em Luanda, foi conduzida pela segunda vice-presidente do Grupo Parlamentar, Navita Ngolo. Segundo a parlamentar, a mesma está alinhada aos esforços levados a cabo pelo Executivo neste sentido. Navita Ngolo ressaltou que o momento difícil por que passa, hoje, o país e o mundo, devido à pandemia da Covid-19, exige, além dos cuidados médicos e pessoais, que se lembre, também, da existência de comunidades com famílias vulneráveis, que por causa dessa condição já enfrentam fome antes mesmo da chegada do Estado de Emergência.
Tais famílias, acrescentou, sobrevivem, na sua maioria, dos negócios que fazem nas praças. Com as limitações impostas pelo Estado de Emergência, prosseguiu, essas famílias deixaram de fazer os negócios e, em função disso, começaram a enfrentar muitas dificuldades.
Navita Ngolo defendeu que, por essa razão, a fase difícil que o país está a passar exige que se accione o apito da solidariedade, para ajudar os mais necessitados.
A ajuda foi prestada no quadro da assistência às populações mais carenciadas, durante a vigência do Estado de Emergência, decretado pelo Presidente da República, como forma de evitar o alastramento da pandemia da Covid-19 no país.
As famílias beneficiadas dos dois bairros receberam bens como arroz, fuba de milho, óleo alimentar, peixe seco sabão.
A iniciativa, realizada com a colaboração do secretariado provincial da UNITA em Luanda, foi conduzida pela segunda vice-presidente do Grupo Parlamentar, Navita Ngolo. Segundo a parlamentar, a mesma está alinhada aos esforços levados a cabo pelo Executivo neste sentido. Navita Ngolo ressaltou que o momento difícil por que passa, hoje, o país e o mundo, devido à pandemia da Covid-19, exige, além dos cuidados médicos e pessoais, que se lembre, também, da existência de comunidades com famílias vulneráveis, que por causa dessa condição já enfrentam fome antes mesmo da chegada do Estado de Emergência.
Tais famílias, acrescentou, sobrevivem, na sua maioria, dos negócios que fazem nas praças. Com as limitações impostas pelo Estado de Emergência, prosseguiu, essas famílias deixaram de fazer os negócios e, em função disso, começaram a enfrentar muitas dificuldades.
Navita Ngolo defendeu que, por essa razão, a fase difícil que o país está a passar exige que se accione o apito da solidariedade, para ajudar os mais necessitados.
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