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País pode produzir dez milhões de máscaras/mês

O país tem condições para produzir dez milhões de máscaras de protecção por mês, revelou, ontem, em Luanda, o coordenador do grupo técnico de acompanhamento e apoio às medidas do Estado de Emergência do Secretariado do Bureau Político do MPLA, Salomão Xirimbimbi.
Em termos de máscaras, o nosso país tem a capacidade de produzir, pelo menos, até dez milhões de máscaras por mês”, declarou.  Salomão Xirimbimbi, que falava à imprensa no final da reunião do secretariado do Bureau Político, adiantou que as máscaras começaram já a ser produzidas na província do Cuanza-Sul e o Executivo vai tomar medidas para que sejam produzidas em grande escala em todo o país. “As máscaras já começaram a ser produzidas e o que se pretende é aumentar os níveis de produção”, disse o responsável. 
O também deputado avançou, igualmente, que serão também produzidos, no país, à escala nacional, álcool, álcool gel e sabão. O MPLA, acrescentou, exortou as entidades para que a produção tenha início, para que o mercado possa dispor de máscaras com preços mais acessíveis.  Salomão Xirimbimbi disse que o MPLA exortou as fábricas a produzirem sabão em grande escala para que não falte e se combata a especulação deste produto e do álcool e o álcool gel e máscaras.
O deputado falou da situação que o país está a viver e considerou o momento de difícil para as populações. “Tal como outros países do mundo, o nosso teve de tomar medidas de excepção para a prevenção e o combate da Covid-19”, sublinhou. Ressaltou que com a instauração do Estado de Emergência, a direcção do MPLA decidiu criar equipas especializadas de acompanhamento e de monitorização da situação que o país vive actualmente.
Salomão Xirimbimbi disse que o MPLA congratula-se com as medidas tomadas pelo Executivo e encoraja os cidadãos a observarem as medidas impostas porque “o bem maior é a vida”, disse.
Segundo Salomão Xirimibi, que o secretariado do Bureau Político reconhece as dificuldades existentes, sobretudo por parte de algumas franjas da população. O Bureau Político, acrescentou, apreciou algumas medidas que devem ser tomadas e que, posteriormente, serão discutidas com as várias instituições para melhorar a situação actual.  Salomão Xirimbimbi lembrou que algumas medidas para a melhoria das condições de vida dos cidadãos já estavam previstas, antes do Presidente da República decretar o Estado de Emergência.
Quanto às acções, lembrou que no Programa de Governação do MPLA está previsto o apoio das camadas mais vulneráveis, mas a acção foi interrompida devido à situação da Covid-19. O MPLA, sublinhou, pretende fazer um levantamento em concreto quem são, de facto, as pessoas mais vulneráveis “para que não haja aproveitamento”.
O secretariado do Bureau Político apreciou também a forma como a população se tem comportado a nível de todo o país, e reiterou a necessidade de todos cumprirem com as medidas estabelecidas no Estado de Emergência. O deputado pediu a todos os cidadãos para ficarem em casa como medida de prevenção e combate do vírus da Covid-19. A reunião serviu para apreciar as medidas sanitárias contra a Covid-19, bem como a tomada de medidas necessárias face ao cenário macroeconómico.
O encontro de ontem serviu, também, para analisar a situação dos cidadãos afectados pelas intensas chuvas registadas na semana passada no Cuanza-Norte. “As chuvas no Cuanza-Norte desalojaram várias pessoas e, a par dos esforços que o Estado está a desenvolver, o MPLA vai desenvolver acções de solidariedade para com estas populações ainda nos próximos dias”, garantiu Salomão Xirimbimbi.
João Lourenço foi o primeiro a contribuir para a conta solidária
O Presidente da República, João Lourenço, foi o primeiro a depositar valores na conta da campanha solidária para o angariamento de fundos para apoiar as populações mais vulneráveis, informou ontem o membro do secretariado do Bureu Político do MPLA Salomão Xirimbimbi.
“ O Presidente da República foi o primeiro depositante numa das contas abertas de solidariedade, para o esforço que a Nação tem de fazer para a prevenção e combate ao Covid-19”, disse.
O coordenador do grupo técnico de acompanhamento e apoio às medidas do Estado de Emergência do Secretariado do Bureau Político informou que os membros do Comité Central e deputados e demais autoridades responsáveis vão contribuir para a conta solidária com 25 por cento do salário base.
Salomão Xirimbimbi adiantou que o secretariado do Bureau Político encorajou os militantes com funções de responsabilidade no Parlamento, Executivo e na direcção central do partido a contribuírem voluntariamente
“Ao nível do MPLA temos o pagamento de quotas, temos a contribuição obrigatória que é feita por aqueles que exercem cargos em nome do MPLA e temos as contribuições voluntárias que são feitas por quem tem disponibilidade financeira”, esclareceu.
O apelo, acrescentou, vai para esta franja do partido para que contribuam, já neste mês de Abril, com o mínimo de 25 por cento do seu salário base. “Quem estiver em condições de contribuir com muito mais, assim o fará. Os outros não mencionados poderão fazer caso tenham disponibilidade para o efeito”, sublinhou.

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